Sou insaciável, sim sou!
Insaciável de amor, de afeto dos meus filhos.
Insaciável de tempo para ler, pintar, dançar, escrever, cultivar plantas e amigos.
Insaciável de justiça, de liberdade de ser.
Insaciável de querer saber, devorar tudo que posso aprender.
Insaciável de dúvidas, de respostas, de possibilidades.
Insaciável de olhar o mundo, seus lugares e seus olhares sobre mim.
Insaciável das coisas que podem me tornar melhor, eu mesma daquilo que ainda não sei.
Mas são taras metafísicas.
Meu corpo e a empiria dos meus sentidos primários são facilmente saciados.
Eles vivem muito bem, obrigada, com bem menos do que têm, bem menos do que acham que querem, muito menos mesmo do que acham que podem precisar.
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