Nasci sozinha... jogada ao vento...
Cresci solta num espaço sem muros ou paredes sólidas...
Passei a juventude nômada sem relações afetivas duradouras ou consistentes...
Optei por sossegar meu zepelim com duas âncoras temporárias... até que as cordas umbilicais se arrebentem e eu parta ... eu me liberte das minhas criaturas...
Preciso de muito ar, de muito espaço vazio... onde quer que este esteja... nos seus versos pastéis... em meus desejos oníricos... em tudo que produzimos sem utilidade ou possibilidade de ser.
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