sexta-feira, 31 de julho de 2009

IN LOCO

kLIMT (ARTE MUITO SENSUAL, ATRAENTE E PULSANTE)

Meus lábios estão molhados
Estão quentes
roxos
Meus lábios pulsam por seu toque
com seus lábios
suas mãos
membros
Meus lábios salivam por sua invasão
com carinho gentil
intromissões suaves
penetrações galopantes, com crinas, em pelo/pele
esgotamento
Sendo chupados, lambidos, mordidos,
esfolados por sua vontade...
esmagados por uma fome contínua...
Quer beijar sua boca
Quer lambuzar sua mão
Quer acolher seu corpo, todo, muito
Lábios loucos de ninfa
Oásis para sua sede
Conforto para acolher sempre
Permanecer contigo dentro deles por necessidade de puta
Lábios vagabundos, boca de caranguejeira...
... uma vadiagem...
...um paraíso em chamas a te ensinerar a "pequena alma"

(UM COVARDE É INCAPAZ DE DEMONSTRAR AMOR; ISSO É PRIVILÉGIO DOS CORAJOSOS...)
FAÇAMOS
Elza Soares

Os cidadãos no Japão, fazem
Lá na China um bilhão, fazem
Façamos, vamos amar!

Os espanhóis, os lapões, fazem
Lituanos e letões, fazem
Façamos, vamos amar!

Os alemães em Berlim, fazem
E também lá em Bonn...
Em Bombaim, fazem
Os hindus acham bom.

Nisseis, nikeis e sanseis, fazem
Lá em São Francisco muitos gays fazem
Façamos, vamos amar!

Os rouxinóis e os saraus fazem
Implicantes pica-paus fazem
Façamos, vamos amar!

Os jaburus no Pará, fazem
Tico-ticos no fubá, fazem
Façamos, vamos amar!

Chinfrins galinhas afins fazem
E jamais dizem não...
Corujas, sim, fazem
sábias como elas são

E os perus, todos nus, fazem
Gaviões, pavões e urubus, fazem
Façamos, vamos amar!

Dourados do Solimões, fazem
Camarões e camarães, fazem
Façamos, vamos amar!

Piranhas, só por fazer, fazem
Namorados, por prazer, fazem
Façamos, vamos amar!

Peixes elétricos bem, fazem
Entre beijos e choques...
Garçons também fazem
Sem falar nos hadocs

Salmões no sal, em geral, fazem
Bacalhaus do mar em Portugal, fazem
Façamos, vamos amar

Libélulas e nambus, fazem
Centopéias sem tabus, fazem
Façamos, vamos amar!

Os Louva-Deuses, por fé, fazem
Dizem que bichos de pé, fazem
Façamos, vamos amar!

As taturanas também fazem
Um amor incomum
Grilos, meu bem, fazem
E sem grilo nenhum.
Com seus ferrões, os zangões, fazem
Pulgas em calcinhas e calções, fazem
Façamos, vamos amar!

Tamanduás e tatus, fazem
Corajosos cangurus, fazem
Façamos vamos amar!

Coelhos só e tão só, fazem
Macaquinhos no cipó, fazem
Façamos, vamos amar

Gatinhas com seus gatões,fazem
Dando gritos de ais...
Os garanhões fazem,
Esses fazem demais

Leões ao léu,sob o céu,fazem
Ursos lambuzando-se no mel, fazem
Façamos, vamos amar!
Façamos, vamos amar!!
Acredito que essa música, com a interpretação magistral dessa diva representem bem esse momento....

Troca de almas... egos.



(...)









Quando me enviou esse poema... "Aos que creem saber da tristeza" dentre tantos que já me mandou... senti sangrar entre os versos a alma de um menino assustado... escondido por trás das máscaras de heróis, canalhas e seres místicos/míticos... um homem frágilizado por desencontros, um mal entendido, talvez mais de um, mas somente isso... incapaz de algo concreto e cruel... apenas sonhos ... inevitável numa criatura tão criativa, com tantas crias imagéticas, amedontrado com a possibilidade de perder pela segunda vez, não para a natureza biológica... mas pela crueldade das relações doentias... a sua melhor cria: carne de sua carne.


Esse poeta me faz sentir tanto orgulho de sua inteligência intelectual... mas sua fraqueza emocional me confunde... é lindo e tão fraco agora... diante da manipulação de cartas de um baralho que não pode controlar... como se houvesse algum que pudéssemos... sempre coringas... só imagens engraçadas... só mais uma carta...


Poeta maravilhoso... homem marionete... cadê suas máscaras agora... derretidas pelas lágrimas reais, do cotidiano de fatos e acasos... pare de seguir as coincidências... viva nos abraços que nos restam pois o espetáculo já vai terminar.

O BEIJO



Parece um gesto simples, quando sem sentido
Beijo com cumplicidade é transa
(Banalizaram esse encontro tornando-o um toque trivial)
Mas beijar vai além de um verbo
é um encontro fabuloso
Uma fábula carnal, Eros e Psiquê
Um presente de corpos atraídos
O beijo foi nervoso, bacante
beijo foi com vontade infantil
foi com gana juvenil
com medo racional
fúria imoral
imortal
Beijo dado com atraso e pressa
Beijo escondido na presa
Desejado e esperado por tempo infinitesimal
Pedido, sonhado, imaginado por fadas
Cobrado, ansiado, pelos olhos, fala, heróicos gritos
Cedido pela força da angústia
Bom, molhado, língua, mão, carne, barba humana
Toda entregue, para a tarde toda dos animais
Beijos, transa, trepada, metida, é o cio
Beijo gozo, êxtase, boca inteira... peles latejando
Pode-se beijar somente
Mas se quer mais, mais do que beijar, mais que as possibilidades
Pois outros lábios também invejam
A invasão da sua boca
No acaso do tempo inexistente.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

PLATÃO EM QUADRINHOS

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o mito da caverna é imperdível em qualquer versão...
SABER QUE TODA FILOSOFIA OCIDENTAL PARTE DA IDEIA QUE PLATÃO TEM A RESPEITO DA VERDADE FORA DO DOMÍNIO DOS SENTIDOS...
despreza O FÍSICO, POIS PARA ELE O REAL É AQUILO QUE PENSAMOS, TUDO NA IDEIA É A VERDADE... DESPREZA O FÍSICO É A SOMBRA DOS SENTIDOS... A IDEIA DO BEIJOS É MELHOR QUE O BEIJO...
APESAR DE DISCORDAR EM MUITO DE PLATÃO... MUITAS COISAS NA VIDA FUNCIONAM MELHOR NO MUNDO DOS IDEIAS DO QUE QUANDO SE CONCRETIZAM... MUITAS VEZES NEM SE CONCRETIZAM.

terça-feira, 28 de julho de 2009

A MASTURBADORA

http://surrealismodoacaso.files.wordpress.com/2008/02/o-grande-masturbador.jpg

Durante o banho
Durante a insônia
Durante o ócio
Durante o tédio
Braços entre as pernas
Mãos entre as coxas
Mordendo os lábios superiores
Dedo entre lábios grandes e pequenos
Lambuzados em óleos naturais
Mergulhados em carnes moles
Afogados em quenturas
Movimentos leves e superficiais
Vai e vem de dedos molhados
Moleques, travessos, atrevidos
Lisos, quentes e melados
Imagino sua mão, boca, dedos, língua,
falo
Respiração em aceleração contínua
Movimentos mais frenéticos
Rebolares, gemeres, taquicardia
Mais ilusões de sua presença, penetração
Risos, súplicas, delírios
Boca cheia d'água
Loucura
Gozo entre lençóis solitários...
Afrodite despedaçada.

ABRAÇO



Dormi pensando na promessa do abraço... platônico.
Ele viria inevitavelmente, independente de testemunhas... pragmático.
Viria forte e desejoso... Eros pervertido.
Seria algo esperado por dias... maldito Cronos.
Abraços, nos braços transpostos, cruzados.
Sentiria sua pele, seu peito, batimento, temperatura...
Seu cheiro, meu cheiro, o aperto...
Vim durante o caminho dirigindo e abraçando
... os olhos adiantavam o roteiro da viajem...
já abraçando os olhos que aqui esperavam...
Sinais abriam e fechavam...
Trânsito fluia embaraçado
Ao chegar, de soslaio, cruzei com seu vulto embaçado nas escadas
Portão aberto, trânsito sartreano
No fluxo heracletiano
Carro parado, estacionado, desligado
Chave na mão
Bolso no ombro a mostra
abrir a porta
Outros desencontros, outros desabraços...
Levantou e me abraçou, desajeitado e ansioso
Tão esperado e tão rápido, cercado de olhares e corpos mortos
Intenso e tão rápido, me vesti para o ato calculado
Abraço, despido de medo
Heróico e curto em seus longos braços.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Florbela Espanca




Vila Viçosa
1894 - 1930

Portugal

Época:
Simbolismo


Conhecer sua vida, saborear sua poesia, tão doce, tão intensa, tão dolorosa, tão sua, e de todos que já amaram ou pensam terem sido...

IMPOSSÍVEL NÃO SE APAIXONAR PELA SUA HISTÓRA... SUA POESIA... SUA ALMA ETERNA E IMENSA...

Quando a leio... sangro.

domingo, 26 de julho de 2009

PAIXÃO PELO CIRCO DE SOLEIL

www.cirquedusoleil.com/World/pt/br/shows/kooza.asp
As imagens do Circo de Soleil são magníficas para quem gosta de arte, magia, fantasia, magnitude, fábulas, fadas, filosofia, falácias, irracionalidades... todos os espetáculos tem esse título não por eufemismo ou proforme... são personagens, máscaras, luzes, sons, movimento, sincronia... tesão.
Impossível não se apaixonar...
É UM MOMENTO EM QUE ESTÃO PRESENTES TODOS OS SENTIDOS... FÍSICOS E METAFÍSICOS... TUDO QUE SE PODE SENTIR DURANTE UMA VIDA SE SENTE AQUI...
TODOS SÃO FASCINANTES MAS ME IDENTIFICO MAIS COM O ... ZUMANITY
O MAIS SENSUAL...

Termos filosóficos gregos

Termos Gregos



Agathon - O bem, princípio supremo.
Para Platão, o «Agathon» era um arquétipo suprasensível (pormenor de fresco de Rafael)


Chronos por Christopher Conte


Demiourgos - construtor, artífice
(pintura de William Blake, The Ancient of Days)


Jovem defendendo-se de Eros (pintura de William Bouguereau)


Personificação de Episteme na Biblioteca de Celso em Éfeso


O Partenon realiza o ideal grego de harmonia


Kallos: beleza
«Vénus de Milo» - a estátua da deusa do amor e da beleza, Afrodite


Katharsis - purificação
Segundo Aristóteles, a tragédia grega visa a catarse dos espectadores

Ilustração do Mito da Caverna de Platão

Organon de Aristóteles tradução latina de Boécio edição de 1580 - Veneza

«Filosofia» de Rafael pormenor da Stanza della Segnatura

Para Heraclito de Éfeso o fogo era o primeiro princípio - pintura de Johannes Moreelse

Atribui-se a Pitágoras a criação do termo «Philosophia» dephilos + sophia

Zeus - o Deus supremo

A B C D E G H I K L M N O P R S T Z

Agathon: o que é bem, o bem, um princípio supremo, summum bonum.
Agnostos: desconhecido, não cognoscível.
Aisthesis: percepção, sensação.
Aistheton: capaz de ser percepcionado pelos sentidos; o objecto dos sentidos, o sensível.
Aletheia: verdade.
Anamnesis: memória, recordação.
Ananke: necessidade.
Apeiron: não limitado, indefinido.
Aporia: sem saida, dificuldade, questão, problema.
Arche: começo, ponto de partida, princípio.
Arete: excelência, virtude.
Ataraxia: sem perturbação, equilíbrio, tranquilidade da alma.
Boulesis: desejo.
Bouleusis: deliberação.
Chora: terra, área, espaço.
Choriston: separado, substância separada, separado conceptualmente.
Chronos: tempo.
Daimon (ou daimonion): presença ou entidade sobrenatural, algures entre um deus (theos) e um herói.
Demiourgos: construtor, artífice.
Diairesis: separação, divisão, distinção.
Dialektike: dialéctica.
Dianoia: entendimento.
Diaphora: diferença, diferença específica.
Diathesis: disposição.
Dike: compensação, processo legal, justiça.
Doxa: opinião, juízo.
Dynamis: capacidade activa e passiva, potência, potencialidade.
Eidolon: imagem.
Eidos: aparência, natureza constitutiva, forma, tipo, espécie, ideia.
Eikon: imagem, reflexo.
Ekstasis: sair de, êxtase, união mística.
Enantia: opostos.
Enargeia: claridade, auto-evidência.
Endoxon: opinião, opinião geral.
Energeia: funcionamento, actividade, acto, actualização.
Ennoia: conceito.
Entelecheia: estado de completude ou perfeição, actualidade.
Episteme: conhecimento (verdadeiro - por oposição a doxa), corpo organizado de conhecimentos, conhecimento teorético (por oposição a pratike e poietike).
Epithymía: desejo.
Ergon: trabalho, feito, produto, função.
Eros: desejo, amor.
Genesis: nascimento, passagem ao ser, tornar-se (por oposição a ser), processo, passagem a um contrário, mudança substancial.
Genos: espécie, género.
Gnorimon: cognoscivel, inteligivel.
Gnosis: conhecimento.
Harmonia: mistura dos opostos, harmonia.
Hedone: prazer.
Hen: um, o Uno.
Heteron: o outro, alteridade.
Hexis: estado, característica, hábito.
Holon: todo, organismo, universo.
Homoios: igual, semelhante.
Horme: impulso, apetite.
Horos: limite, definição.
Hyle: material, matéria.
Hyperousia: para além do ser, transcendência (divina).
Hypokeimenon: substrato.
Hypostasis: que está sob, daí, substância, ser real (muitas vezes por oposição a aparências).
Hypotesis: ponto de partida, hipótese.
Idion: Propriedade.
Isomoiria: quinhão igual, proporção, equilíbrio.
Isonomia: quinhão igual, proporção, equilíbrio.
Kakon: mal.
Kallos: beleza.
Kardia: coração.
Katalepsis: acção de captar, apreensão.
Kategoriai: categorias, predicações.
Katharsis: purgação, purificação.
Kathodos: descida, queda (da alma).
Katholou: universal.
Kenon: vazio, vácuo.
Kinesis: movimento, mudança.
Kinoun: motor, agente, causa eficiente.
Kosmos: ornamento, ordem, o universo visivel, físico.
Kosmos noetos: universo inteligivel.
Krasis: combinação, mistura.
Logismos: raciocínio, pensamento discursivo.
Logistikon: faculdade racional.
Logos: discurso, relato, razão, definição, faculdade racional, proporção.
Matematika: números e entidades matemáticas; os objectos das ciências matemáticas.
Megethos: grandeza, extensão.
Me on: não-ser.
Metabole: mudança.
Metempsychosis: transmigração das almas.
Methexis: participação.
Mimesis: mímica, imitação, arte.
Mixis: mistura.
Monás: unidade, o uno.
Mousike: a arte das Musas, música.
Mythos: mito.
Noesis: a operação do nous, pensar (como oposto à sensação), intuição (como oposto ao raciocínio discursivo).
Noeton: capaz de ser compreendido pelo intelecto, objecto do intelecto, o inteligível.
Nomos: costume, convenção, lei consttucional ou arbitrária.
Nous: inteligência, intelecto, espírito
Oikeiosis: auto-apropriação, auto-aceitação, auto-amor.
On, onta (pl): ser, seres.
Oneiros: sonho.
Onoma: nome.
Orexis: apetite.
Organon: instrumento, órgão, Organon.
Ouranos: céu.
Ousia: substância, existência.
Paradeigma: modelo.
Pathos: acontecimento, experiência, sofrimento, emoção, atributo.
Peras: limite.
Phantasia: imaginação, impressão.
Philosophia: amor da sabedoria, Filosofia.
Phronesis: sabedoria, sabedoria prática, prudência.
Phthora: morte, corrupção.
Physikos: estudante de physis, filósofo natural.
Physis: natureza.
Pistis: fé, crença.
Plethos: pluralidade.
Pneuma: ar, respiração, espírito, spiritus.
Poiein: actuar, acção.
Poietike: ciência produtiva, arte, poética.
Ponos: dor.
Poson: posotes: quanto, quantidade.
Praktike: ciência da acção.
Praxis: acção, actividade.
Proairesis: escolha deliberada.
Protepsis: compreensão prévia, antecipação, preconcepção.
Pronoia: premeditação, providência.
Prophetes: orador, medium, profeta.
Pros ti: relação.
Pseudos: erro, falsidade.
Psyche: respiração de vida, fantasma, princípio vital, alma.
Pyr: fogo.
Rhoe: acção de fluir, corrente, fluxo.
Schema: aparência, forma.
Sophia: sabedoria, sabedoria teorética.
Sophrosyne: autodomínio, modeação.
Sperma: semente.
Steresis: privação.
Stigme: mancha, ponto, ponto geométrico.
Symbebekos: acompanhamento, acidente (lógico), acontecimento acidental.
Symmetria: simetria.
Sympatheia: afeição a, simpatia cósmica.
Syntheton: algo composto.
Taxis: ordem, disposição.
Techne: ofício, habilidade, arte, ciência aplicada.
Telos: completude, fim, finalidade.
Theion: divino.
Theologia: relato sobre os deuses, mito; filosofia primeira, metafísica.
Theoria: teorização, especulação, contemplação, a vida contemplativa.
Theos: Deus.
Thesis: posição, postulação, convenção, tese.
Ti esti: o que é?, aquilo que é, a essencia.
Tonos: tensão.
Topos: lugar.
Zoe: vida.
Zoon: ser vivo, animal.

Léxico elaborado a partir da obra:
Peter, F. E. - Termos Filosóficos Gregos, ed. Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1983, 2ª edição

Esses termos são importantes tanto para entender textos filosóficos, quanto para elaborar qualquer tipo de texto utilizando esses termos com sentido... significado... significância...
Como também entender a origem de muitas palavras do nosso vocabulário que se originaram de palavras gregas...
Acredito que aprender seja sempre bom... principalmente para excitar a máquina de pensar... de criar... pois a filosofia nada mais é que a mágica de criar sem parar, idéias que se reproduzem quanto mais são tocadas... férteis, viris... construindo e desconstruindo...

sábado, 25 de julho de 2009

Cardápio - Arroz doce com açucar queimada

Arroz é um alimento delicioso...
Arroz branco
Rizoto
Arroz temperado
Bolinho de Arroz
Torta de Arroz

Arroz doce
Arroz agulhinha - 1 xícara
Leite condensado - 1 lata
Uma xícara de açúcar em ponto de caramelo

Cozinhe o arroz por 10 minutos com água e uma pitada de sal
Coloque a lata de leite condensado e deixe ferver por mais 5 minutos
Derreta o acúcar numa panela separada em ponto de caramelo
Despeje o açúcar queimado no arroz doce
Misture
Desligue o Fogo e deixe esfriar... (prefiro quente)

Uma delícia rápida para sábado a tarde vendo comédia ou animação.

ARTE E HEROTISMO ENTRE MULHERES

















































A arte, a mulher e os desencontros
A arte vai além do olhar... vai além do pensar...
quando se quer criar de modo significativo se instrumentaliza com a arte
Sem arte não tem deuses
Sem arte não tem alma
Sem arte não se humaniza
Robos e animais o são por não terem a criação artística
Senão poderiam inventar seus deuses também...
A mulher e a arte são o tesão que faz o universo pulsar.
Cria, recria, germina, bolor, fungos, bactérias e virus...
Na morte, na vida... são o mesmo em estados e olhares distintos...
Não quero sua amizade.
De sua carne só quero de quem te aproxima.
A arte de ser quem é pra quem é.
Cortando filas e possibilidades de encontros fortuitos.
A arte é uma desculpa para ser.

Fada e filosofia: são fodas!


MORGANA DAS FADAS

Oh, Morgana
Fata Morgana
Tão imcompreendida és

Morreste por avalon
Derramou o seu sangue por esta terra
E ainda chamam-na de demônio
De bruxa malévola

Os padres a condenam
Oh, Morgana não é má

Criança abusada
Da língua afiada
Morgana das fadas
Assim a chamam

Do povo Antigo
As fadas e os mitos
Envolvem Morgana
No desconhecido

Os padres a condenam
Oh, Morgana não é má

Criança abusada
Da língua afiada
Morgana das fadas
Assim a chamam

Ela amava Avalon
Ela amava Artur

Oh, Morgana não é má
E nunca o foi

Ainda é possível ouvir sua voz doce
Entoando uma triste canção

E seu pranto derrama-se pela terra
Regando o solo de emoção

QUAL A SUA MORAL, SEU VALOR, SEU PESO, SEU OLHAR SOBRE A AÇÃO DO OUTRO?
JULGA, REPETE, REPRODUZ VERDADES... SERÁS RESPONSÁVEL PELO QUE CATIVA E DESTRÓI...

Catarata filosófica masculina sobre o pensar feminino...


A forma como os filósofos, em geral, tematizam a mulher ao longo dos séculos, demonstra um claro desprezo ao ser feminino. Aproveitando-nos de uma passagem de Pitágoras, o mesmo afirma que “existe um princípio bom que gerou a ordem, a luz e o homem; há um princípio mau que gerou o caos, as trevas e a mulher” (Idem: 148).
Entretanto, apesar da discriminação das mulheres no campo filosófico, é possível perceber que, ao longo da história da filosofia, várias mulheres se destacaram como seres humanos que buscaram saber e conhecimento. No século XX há um destaque especial a algumas filósofas importantes. Dentre elas, encontram-se Hannah Arendt, Simone Weil, Edith Stein, Mari Zambrano e Rosa Luxemburgo. Estas mulheres, contrariando a ordem patriarcal de seu tempo, foram filósofas importantes e, sem dúvida, contribuíram decisivamente para a construção do conhecimento.
Pode-se afirmar que um dos motivos da visão negativa do “ser feminino” baseia-se no entendimento, segundo o qual, as “deficiências”, “limitações” e a própria inferioridade da mulher decorrem de sua própria natureza, ou seja, a condição inferior da mulher é vista como algo natural e, portanto, imutável. Esta visão do “feminino” esteve presente na história da filosofia e continua sendo um desafio para as mulheres filósofas. Enquanto ser humano, a mulher é dotada de razão, mas o uso pleno e adequado ainda está reservado, majoritariamente, ao ser masculino.

Esposas de filósofos




"Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo." Autor: Sócrates

Xantipa foi esposa de Sócrates. Seu mau temperamento passou para a história. Episódios envolvendo reprimendas a Sócrates proliferaram na literatura tanto quanto a própria fama de seu marido.





Segundo a enciclopédia bizantina "Suda", ela foi esposa do filósofo Isidoro.


O filósofo André Gorz, um dos fundadores da publicação "Le Nouvel Observateur", se suicidou em casa com sua esposa Dorine, em Vosnon, aos 84 anos, informaram seus familiares nesta segunda-feira (24).


Primeira esposa de Farias Brito, D. Ana Bastos


Segunda esposa de Farias Brito, D. Ananélia Alves


Raïssa Oumansoff Maritain (1883-1960), esposa do filósofo tomista francês Jacques Maritain (1882-19173);


Escritora francesa, Simone de Beuvoir, esposa do filósofo existencialista Jean Paul Sartre.


Vera Lúcia Lopes Silva, esposa do filósofo Antônio Joaquim, certa vez me disse que eu sempre escrevo de forma a ser personagem também ...


O segundo é Le Tour de La France par Deux Enfants, de G. Bruno, pseudônimo de Augustine Fouillé, escritora francesa, esposa do filósofo Alfred Fouillée.


Em 1946 Althusser conheceu Hélène Rytmann, uma revolucionária de origem judaico-lituana oito anos mais velha. Ela foi sua companheira até 16 de novembro de 1980, quando foi estrangulada pelo próprio Althusser, num surto psicótico. As exatas circunstâncias do ocorrido não são conhecidas - uns afirmam ter se tratado de um acidente, outros dizem que foi um ato deliberado.





As mulheres no mundo secularizado devem ser lembradas de que a realização do seu papel maternal é infinitamente mais valioso aos olhos de Deus, afirma a esposa do filósofo Dietrich von Hildebrand. Alice von Hildebrand, autora de “O Privilégio de Ser uma Mulher” (Sapientia) e ela mesma uma filósofa, falou de como cada mulher pode encontrar força sobrenatural naquilo que o feminismo considera sua fraqueza e vê em Maria modelo da perfeita feminilidade.
· As mulheres na sociedade grega

Na Grécia arcaica, anterior ao século XII a.C., as mulheres foram altamente veneradas pela sociedade em que viviam, pois, como acontecia em Creta e Micenas, possuíam o domínio sobre a sua fecundidade, tendo como conseqüência à possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio. Talvez seja devido à existência desta sociedade agrícola, chamada pelos historiadores de civilização minóica ou cretense, que os gregos criaram mitos como o das amazonas.
No decorrer do processo das sucessivas invasões nórdicas sobre os povos gregos autóctones da península balcânica, das ilhas gregas e do litoral Ásia Menor (atual Turquia), durante os séculos XII a VII a.C., as mulheres perderam espaço na sociedade e a condição de inferioridade em relação aos homens foi imposta a elas. Isto ocorreu porque os povos que invadiram esta região, tanto os micênicos como os dórios, jônios e eólios, constituíam suas sociedades guerreiras e comerciais de modo patriarcal, ou seja, os homens, na pessoa dos patriarcas, possuíam o domínio total sobre a vida de seus familiares, incluindo as mulheres, as crianças e os criados.
Mesmo no período da democracia em Atenas, durante o governo de Clístenes (570-507 a.C.), entre 510-507 a.C., foi legalizada a exclusão da participação política das mulheres, das crianças, dos escravos e dos estrangeiros. Portanto, as mulheres, nesta sociedade, sofriam discriminações tanto quanto os demais excluídos, pois se consideravam cidadãos apenas os indivíduos nascidos em Atenas, do sexo masculino, proprietários de terras e somente esses que tinham direitos políticos.
As esposas legítimas eram as filhas dos cidadãos atenienses, criadas de forma simples no gineceu (parte da casa grega destinada às mulheres). As mulheres atenienses mudavam da tutela do pai para a do marido com o casamento. Quando viúvas, passavam à autoridade do filho mais velho. Administravam a casa do marido – o oikós –, vigiando o serviço das escravas e quase não saíam, a não ser para irem a casa dos seus pais ou para ir à casa de banho ou, às vezes, às festas religiosas. Não podiam ir ao mercado, nem aos banquetes com o marido. A ocupação delas era dar ao marido e aos filhos o que eles quisessem ter e educar as filhas no gineceu.
A religião da cidade foi a única atividade cívica aberta às mulheres e às filhas dos cidadãos ateniense. A exemplo disso percebeu-se a participação das mulheres nas festas da Tesmofórias em honra de Deméter, realizada em Atenas no mês de outubro durante os séculos VI ao IV a.C. Essas mulheres organizavam altares e reuniam-se para um banquete religioso no final das festas.
Já as mulheres livres de Esparta, cidade agrícola e guerreira da região da península do Peloponeso, possuíam maior liberdade do que as mulheres de Atenas. Durante os séculos VI ao III a.C., tinham o dever de dar a luz a filhos vigorosos e a praticar ginástica junto aos homens, de cuidar da casa e exercer o comércio. Além disso, as mulheres pertencentes à aristocracia espartana possuíam o direito de herança e influenciavam fortemente seus maridos a respeito das decisões da polis.
Entretanto, em cidades comerciais como Atenas, Megara e Corinto (estas últimas são cidades portuárias), existiam mulheres submetidas ao concubinato, o qual seria uma espécie de um semi-casamento e, em alguns casos, até uma semi-prostituição. Isto porque a maior parte das cortesãs ou hetaíras (“companheiras”), destas cidades buscavam um cidadão que lhes fornecesse uma velhice tranqüila ao colocá-las em suas casas como concubinas.
A maioria destas mulheres foram crianças rejeitadas por seus pais ou prisioneiras de guerra e expostas nas ruas das cidades gregas, onde eram recolhidas por traficantes de escravos, militares ou piratas, que as vendiam nos mercados como escravas. Eram compradas pelos cidadãos das polis, mas, principalmente, por proxenetas (proprietárias e “educadoras” de prostitutas), as quais geralmente eram mulheres que herdavam este ofício da mãe. Estas meninas tornavam-se, então, as prostitutas ou as pornè (do grego “vendidas”). Algumas dessas crianças, devido a sua beleza física, eram recolhidas pelas proxenetas ou aliciadas na profissão pelas suas próprias mães, por quem eram treinadas para se tornarem as hetaíras: as cortesãs de luxo. Essas mulheres também possuíam uma educação religiosa e freqüentavam festas como as Adônias e as Afrodisíacas de Corinto em honra aos deuses do prazer e da beleza: Adônis e Afrodite. Além disso, muitas dessas hetaíras devotavam-se aos mistérios de Elêusis, ligados à fertilidade, tornando-se sacerdotisas.
Contudo, transformar-se em concubina de um cidadão e aproximar sua existência a das mulheres livres era o sonho de qualquer hetaíra, pois, mesmo possuindo muitas virtudes, como ler, escrever, conversar, filosofar, dançar, tocar instrumentos musicais, entre outras, as cortesãs viviam ameaçadas pela miséria. Essas mulheres estavam sempre a mercê da generosidade interessada dos cidadãos.
Cavalcanti Mariz-Nóbrega, esposa do filósofo Vladymir Mariz-Nóbrega.
Acompanhado por sua segunda esposa, Mary, conhecida por meio da troca de correspondências com seu pai, o filósofo William Godwin.
Aristóteles e com seu grande saber, Hermias convidou-o a viver na corte, dando-lhe ainda, poresposa, sua sobrinha Pítia. A esposa faleceu antes de Aristóteles, que deixou expresso em seu testamento que os ossos de Pítias fossem enterrados junto com os seus.
Agostinho de Hipona, vivendo como um pagão intelectual, ele tomou uma concubina; numa tenra idade, ele desenvolveu uma relação estável com uma mulher jovem em Cartago, com a qual teve um filho, Adeodato.
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. O romance einiciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos. Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas. Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem. Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
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