sexta-feira, 31 de julho de 2009

Troca de almas... egos.



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Quando me enviou esse poema... "Aos que creem saber da tristeza" dentre tantos que já me mandou... senti sangrar entre os versos a alma de um menino assustado... escondido por trás das máscaras de heróis, canalhas e seres místicos/míticos... um homem frágilizado por desencontros, um mal entendido, talvez mais de um, mas somente isso... incapaz de algo concreto e cruel... apenas sonhos ... inevitável numa criatura tão criativa, com tantas crias imagéticas, amedontrado com a possibilidade de perder pela segunda vez, não para a natureza biológica... mas pela crueldade das relações doentias... a sua melhor cria: carne de sua carne.


Esse poeta me faz sentir tanto orgulho de sua inteligência intelectual... mas sua fraqueza emocional me confunde... é lindo e tão fraco agora... diante da manipulação de cartas de um baralho que não pode controlar... como se houvesse algum que pudéssemos... sempre coringas... só imagens engraçadas... só mais uma carta...


Poeta maravilhoso... homem marionete... cadê suas máscaras agora... derretidas pelas lágrimas reais, do cotidiano de fatos e acasos... pare de seguir as coincidências... viva nos abraços que nos restam pois o espetáculo já vai terminar.

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