sábado, 25 de julho de 2009

Esposas de filósofos




"Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo." Autor: Sócrates

Xantipa foi esposa de Sócrates. Seu mau temperamento passou para a história. Episódios envolvendo reprimendas a Sócrates proliferaram na literatura tanto quanto a própria fama de seu marido.





Segundo a enciclopédia bizantina "Suda", ela foi esposa do filósofo Isidoro.


O filósofo André Gorz, um dos fundadores da publicação "Le Nouvel Observateur", se suicidou em casa com sua esposa Dorine, em Vosnon, aos 84 anos, informaram seus familiares nesta segunda-feira (24).


Primeira esposa de Farias Brito, D. Ana Bastos


Segunda esposa de Farias Brito, D. Ananélia Alves


Raïssa Oumansoff Maritain (1883-1960), esposa do filósofo tomista francês Jacques Maritain (1882-19173);


Escritora francesa, Simone de Beuvoir, esposa do filósofo existencialista Jean Paul Sartre.


Vera Lúcia Lopes Silva, esposa do filósofo Antônio Joaquim, certa vez me disse que eu sempre escrevo de forma a ser personagem também ...


O segundo é Le Tour de La France par Deux Enfants, de G. Bruno, pseudônimo de Augustine Fouillé, escritora francesa, esposa do filósofo Alfred Fouillée.


Em 1946 Althusser conheceu Hélène Rytmann, uma revolucionária de origem judaico-lituana oito anos mais velha. Ela foi sua companheira até 16 de novembro de 1980, quando foi estrangulada pelo próprio Althusser, num surto psicótico. As exatas circunstâncias do ocorrido não são conhecidas - uns afirmam ter se tratado de um acidente, outros dizem que foi um ato deliberado.





As mulheres no mundo secularizado devem ser lembradas de que a realização do seu papel maternal é infinitamente mais valioso aos olhos de Deus, afirma a esposa do filósofo Dietrich von Hildebrand. Alice von Hildebrand, autora de “O Privilégio de Ser uma Mulher” (Sapientia) e ela mesma uma filósofa, falou de como cada mulher pode encontrar força sobrenatural naquilo que o feminismo considera sua fraqueza e vê em Maria modelo da perfeita feminilidade.
· As mulheres na sociedade grega

Na Grécia arcaica, anterior ao século XII a.C., as mulheres foram altamente veneradas pela sociedade em que viviam, pois, como acontecia em Creta e Micenas, possuíam o domínio sobre a sua fecundidade, tendo como conseqüência à possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio. Talvez seja devido à existência desta sociedade agrícola, chamada pelos historiadores de civilização minóica ou cretense, que os gregos criaram mitos como o das amazonas.
No decorrer do processo das sucessivas invasões nórdicas sobre os povos gregos autóctones da península balcânica, das ilhas gregas e do litoral Ásia Menor (atual Turquia), durante os séculos XII a VII a.C., as mulheres perderam espaço na sociedade e a condição de inferioridade em relação aos homens foi imposta a elas. Isto ocorreu porque os povos que invadiram esta região, tanto os micênicos como os dórios, jônios e eólios, constituíam suas sociedades guerreiras e comerciais de modo patriarcal, ou seja, os homens, na pessoa dos patriarcas, possuíam o domínio total sobre a vida de seus familiares, incluindo as mulheres, as crianças e os criados.
Mesmo no período da democracia em Atenas, durante o governo de Clístenes (570-507 a.C.), entre 510-507 a.C., foi legalizada a exclusão da participação política das mulheres, das crianças, dos escravos e dos estrangeiros. Portanto, as mulheres, nesta sociedade, sofriam discriminações tanto quanto os demais excluídos, pois se consideravam cidadãos apenas os indivíduos nascidos em Atenas, do sexo masculino, proprietários de terras e somente esses que tinham direitos políticos.
As esposas legítimas eram as filhas dos cidadãos atenienses, criadas de forma simples no gineceu (parte da casa grega destinada às mulheres). As mulheres atenienses mudavam da tutela do pai para a do marido com o casamento. Quando viúvas, passavam à autoridade do filho mais velho. Administravam a casa do marido – o oikós –, vigiando o serviço das escravas e quase não saíam, a não ser para irem a casa dos seus pais ou para ir à casa de banho ou, às vezes, às festas religiosas. Não podiam ir ao mercado, nem aos banquetes com o marido. A ocupação delas era dar ao marido e aos filhos o que eles quisessem ter e educar as filhas no gineceu.
A religião da cidade foi a única atividade cívica aberta às mulheres e às filhas dos cidadãos ateniense. A exemplo disso percebeu-se a participação das mulheres nas festas da Tesmofórias em honra de Deméter, realizada em Atenas no mês de outubro durante os séculos VI ao IV a.C. Essas mulheres organizavam altares e reuniam-se para um banquete religioso no final das festas.
Já as mulheres livres de Esparta, cidade agrícola e guerreira da região da península do Peloponeso, possuíam maior liberdade do que as mulheres de Atenas. Durante os séculos VI ao III a.C., tinham o dever de dar a luz a filhos vigorosos e a praticar ginástica junto aos homens, de cuidar da casa e exercer o comércio. Além disso, as mulheres pertencentes à aristocracia espartana possuíam o direito de herança e influenciavam fortemente seus maridos a respeito das decisões da polis.
Entretanto, em cidades comerciais como Atenas, Megara e Corinto (estas últimas são cidades portuárias), existiam mulheres submetidas ao concubinato, o qual seria uma espécie de um semi-casamento e, em alguns casos, até uma semi-prostituição. Isto porque a maior parte das cortesãs ou hetaíras (“companheiras”), destas cidades buscavam um cidadão que lhes fornecesse uma velhice tranqüila ao colocá-las em suas casas como concubinas.
A maioria destas mulheres foram crianças rejeitadas por seus pais ou prisioneiras de guerra e expostas nas ruas das cidades gregas, onde eram recolhidas por traficantes de escravos, militares ou piratas, que as vendiam nos mercados como escravas. Eram compradas pelos cidadãos das polis, mas, principalmente, por proxenetas (proprietárias e “educadoras” de prostitutas), as quais geralmente eram mulheres que herdavam este ofício da mãe. Estas meninas tornavam-se, então, as prostitutas ou as pornè (do grego “vendidas”). Algumas dessas crianças, devido a sua beleza física, eram recolhidas pelas proxenetas ou aliciadas na profissão pelas suas próprias mães, por quem eram treinadas para se tornarem as hetaíras: as cortesãs de luxo. Essas mulheres também possuíam uma educação religiosa e freqüentavam festas como as Adônias e as Afrodisíacas de Corinto em honra aos deuses do prazer e da beleza: Adônis e Afrodite. Além disso, muitas dessas hetaíras devotavam-se aos mistérios de Elêusis, ligados à fertilidade, tornando-se sacerdotisas.
Contudo, transformar-se em concubina de um cidadão e aproximar sua existência a das mulheres livres era o sonho de qualquer hetaíra, pois, mesmo possuindo muitas virtudes, como ler, escrever, conversar, filosofar, dançar, tocar instrumentos musicais, entre outras, as cortesãs viviam ameaçadas pela miséria. Essas mulheres estavam sempre a mercê da generosidade interessada dos cidadãos.
Cavalcanti Mariz-Nóbrega, esposa do filósofo Vladymir Mariz-Nóbrega.
Acompanhado por sua segunda esposa, Mary, conhecida por meio da troca de correspondências com seu pai, o filósofo William Godwin.
Aristóteles e com seu grande saber, Hermias convidou-o a viver na corte, dando-lhe ainda, poresposa, sua sobrinha Pítia. A esposa faleceu antes de Aristóteles, que deixou expresso em seu testamento que os ossos de Pítias fossem enterrados junto com os seus.
Agostinho de Hipona, vivendo como um pagão intelectual, ele tomou uma concubina; numa tenra idade, ele desenvolveu uma relação estável com uma mulher jovem em Cartago, com a qual teve um filho, Adeodato.
A história de amor entre Abelardo e Heloísa foi uma história dramática. O romance einiciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos. Heloísa e Abelardo nunca deixaram de se amar. Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro perto de Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas. Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem. Em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
Tem mais...

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