alexandrepavan.wordpress.com
Quando faço palavras cruzadas,
cruzo com você...
Quando cruzo as pernas,
lembro dos teus olhos entrecruzando minha carne...
Quando passo por avenidas e viadutos que se cruzam,
meus olhos cruzam seus passos rápidos e desajeitados...
quase cambaleantes se já cruzou um bar, uma ou duas lata de cerveja...
Cruzes em credos, foi e serás minha cruz, um credo amargo...
Crucificada por ter cruzado o seu caminho,
nos cruzamos sem termos nunca cruzado nossas carnes e encaixados nossas ancas...
É uma maldição, uma encruzilhada: cruzar nossos braços ou enfrentar essa cruzada...
Um Quixote seguindo o Cruzeiro do Sul,
aventura crucial...
Generosa por seus frutos alados nos multiversos,
odiosa por ser estéril em si.
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