quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fim?

Não gosto de filmes que não acabam...
Odeio filmes simplistas...
Detesto filmes óbvios...
O imprevisível é descobrir que não se gosta mais do seu enredo.
Não quer mais se maquear...
O figurino não cabe mais...
O texto está repetitivo (clichê)
Os figurantes já estão se envolvendo na trama.
Não quero mais participar desse seu espetáculo de palavras cruzadas, farpas e doces... trocadas entre caixas embucetadas entre uma pandora ridícula em seus sentimentos confusos, teimosos e patéticos... e um coringa/arlequim/bufão zombador das dores que não sente... muitas faces, personagens, máscaras, personalidades, para pouco espaço... estou com um pressentimento ruim... desses que sentimos no fim de filmes que nos surpreendem com seus desfechos, um nó, o novelo chegou ao fim... The end.

Um comentário:

  1. Pobre Curinga... sempre um injustiçado.
    Sempre crucificado no final.
    Sempre o vilão da história, sempre satanizado pelas pessoas que não conseguem romper com seus naipes, com seus pertencerem a algo.
    Que culpa ele tem das pessoas não apresentarem sua maleabilidade, sua camaleonice, sua plasticidade?
    Que culpa das pessoas não conseguirem acompanhar suas traquinagens e travessuras?
    Fim?
    Para o Curinga?
    Não!!!
    Tudo é um ciclo.
    Quando menos se espera, lá vem ele de novo, um novo Dia do Curinga.

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