terça-feira, 30 de março de 2010

São dois pra lá... dois pra cá?

Quem é você?
Pra me dizer o que falo, o que calo, o que espalho, o que sinto...
Quem é você?
Que nunca me deu nada, nada tem a dizer... nada tem a querer...
É até engraçado se incomodar com minha luz... se foi ela quem lhe atraiu... sempre fui luz...
Eu falo o que quiser, como quiser, para quem quiser...
Cuide na sua métrica... não se meta entre as minhas coxas e suas gandeias...
Eu sou dona do que falo e penso... do meu falo... só meu.
Queres controlar o que não queres. Foda-se com suas idéias que não perfumam mais minhas noites.
Sonho agora que não sonho com nada que sonhava para viver de sonhos.
Sonho com a insônia.
Meta-se com a sua vida.
Os meus dias seguem.
Com moscas a zumbirem...
Sinta-se, de minha parte, dispensados das desculpas...
Fiz um grande favor pra ti.
Fechei a porta por dentro.
Incinerei o conteúdo mofado.
Lambi as cinzas salgadas.
Abortei-me de tudo que te incomodava.
Não danço mais bolero...

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