quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Revoadas, jorradas, derramamento, dilúvio, tromba, hecatombe, e o que mais vier... não é o caso... sem episódios repetidos os novos. Sem nada, nem um caso. Também tentarei ficar acordada para o avisado fenômeno... sem vinho... com os pés no chão do quintal, ao lado das acerolas roliças e maduras , da cor do vinho, com sua acidez... Mas estou mais para um aperto, um puxão de cabelo ou dois, uns beliscões, mordidas... sabe quando estamos tão machucados pela indiferença que queremos ser machucados pela presença... para sentir-se viva, desejada, acordada do pesadelo de uma existência inautêntica, da inexistência. Ficar com a boca inchada, o corpo marcado, dolorido, (...) muito esfolada... sinal que alguém te quis, para uma conversa depois, para uma dança abaixo das duas luas.
27 de Agosto de 2009 21:39